Syvään Valoon

Luotisade

Paisagem gelada (Jäämaisema)
J. Selo

Procuramos até encontrarmos;
Os nossos passos conjuntos começam duma linda maneira;
Acreditamos que o conseguimos;
A nossa ilusão parece interminável;
O Sol queima as faces e acontece de novo.

Para mim tu és uma paisagem gelada, no meio de toda esta guerra;
Tudo seria melhor sem ti;
O meu mundo seria mais belo
Se não me recordasse de ti.

Temos receio de nos perdemos;
A roda gira rápido demais de novo;
O Sol desapareceu e acontece de novo.

Para mim tu és uma paisagem gelada, no meio desta guerra;
Tudo seria melhor sem ti;
O meu mundo seria mais belo
Se não me recordasse de ti.

Alguma vez quiseste apressar a minha ruína
Alguma vez amaste
Alguma vez acreditaste
“Eu quero” por mais uma vez

Acreditámos que o conseguimos;
A nossa ilusão parece interminável;

Para mim tu és uma paisagem gelada, no meio deste sofrimento;
Tudo seria melhor sem ti;
O meu mundo seria mais belo
Se não me recordasse de ti.

-
Polje
(sem tradução, por enquanto)
-

Coração (Sydän)
T. Rajamäki

As fotos demasiado expostas como memórias;
Não quero ver pelos teus olhos;
Mais uma vez os minutos parecem anos
E no meu relógio, o tempo está a acabar.

E como poderia eu deixar-te ir embora;
(Ele) leva-te embora, agora é o momento.

O meu coração deixa-me ir abaixo:
Já não tenho mais a força necessária para te carregar;
O querido coração engana;
Não queria ter que me matar de novo.

Não quero que tu tires de mim:
Nem mais um pedaço, eu não me quero dividir
E o tempo está a acabar.

Quero-me ir embora donde não existe mais nada;
Agora é o momento.

-

Perdoa-me (Anteeksi)
J. Selo

Escrevo as mesmas frases, que colam na superfície;
Verás, não o dou por terminado;
Nunca me irritei contigo
Ou pelo menos não o faria de novo.

O que restará agora, não será o suficiente;
E pelo menos, não me vou ceder a isso.

Apenas observa este nosso mundo;
Para quem devo eu cantar aqui;
Quando tu também lutas comigo;
Devias perdoar-me esta minha fraqueza por ti.

Gostaria de te mostrar que não está partido como tu pensas;
Este amor, receio,
Morreu, e levou-te embora.

E quando me perguntarem, não irei ceder;
E quando me pedirem, não irei ceder.

-

Já não te amo mais (En rakasta sinua enää)
T. Rajamäki

Os que foram salvos já não se lembram de nós
A ti te dou uma oportunidade de viver

Quando o Sol nasce demasiado cedo
Não quero saber o que quero para ti
Quando um tem e o outro não tem uma oportunidade para mostrar

Estou fora de ti
Agora que vagueio como um morto
E já não te amo, não

Encontrarei a fonte da juventude ainda hoje
Tão bela e no entanto recusando-se a respirar

Quando o Sol nasce demasiado cedo
Não quero saber o que quero para ti
Quando um tem e o outro não tem uma oportunidade para mostrar

Estou fora de ti
Agora que vagueio como um morto
E já não te amo, não

Estes anos dormentes
Dançando numa corda
E já não te amo, não

-

Flor (Kukka)
T. Rajamäki

Quando me encontro mesmo no fundo,
Os meus olhos não vêem qualquer beleza
Porque tu estás na “última paragem”.

Ao perder a ultima réstia de esperança
Apetece-me dizer “Sim” à angústia
E encontro a luz no último momento

Tal como desabrochámos naquele primeiro momento
E nunca vacilámos no meio da escuridão
Fecha os olhos, deixa-me carregar-te daqui para fora
Fecha os olhos, deixa-me carregar-te daqui para fora

Afinal o meu caminho já não leva até à escuridão
Deve ser assim, pois encontrei alguém como tu
E agora estás aqui ao meu lado.

-

Mas que raio (Mitä Vittua)
J. Selo

Andas como um gato pensando em quem te ama;
E ficas à porta do centro comercial à espera de uma boleia;
Sim, és linda e fazes as ancas mexer;
És a princesa mais bela destas ruas.

Mas que raio, não me consegues ouvir;
Quando te canto a mais linda canção;
Mãos unidas, os meus olhos cansados vão chorar.

Eu sei onde estão os teus sinais de nascença e mesmo se não sou o único;
Ouvi histórias horríveis e lindas, gostaria de experimenta-las todas.

-

Até à luz profunda (Syvään valoon)
J. Selo

Queima, queima dentro de mim
Não me quero deter quando estou perto de ti.
Leva, podes levar tudo
E não quero que te falte uma única peça

Negar, não te negarei nada / o que negar de ti
Quero é mostrar-te tudo,
Tão claramente quanto possível.

Queima, queima dentro de mim
E a cada respirar tu me completas.

Remenda-me por inteiro, prende os meus pés em cimento
Quero ser teu mesmo se isso me levasse até ao fundo.
Com olhos azuis e ingénuos te observo
Eu sei que tu sempre me seguirás
Mãos firmemente colocadas sobre os olhos,
Até à luz profunda.

Brilham, os teus olhos brilham
Eles constroem a base para nós
Chegando até profundidades demasiado longe

Pedir, não precisas de pedir
Nós encontramo-nos um ao outro / esbarramo-nos um no outro
por coincidência.

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Rodas (Pyörät)
J. Selo

Gostaria de pelo menos ter uma réstia de esperança nestas ruas
Os meus olhos estão demasiado acostumados ao asfalto preto.
Mais uma vez gostaria de adormecer em paz
Erguer-me limpo sem aqueles olhares que me obrigam a tombar.

Quando as rodas não giram da maneira que eu queria
E o mundo não me olha nos olhos
Perco a calma por um instante
E agora pagarei sempre por isso.

Como poderia eu voltar atrás
Negar todas as minhas promessas
Dizer adeus a Tammela e aos outros
A quem eu podia culpar por tudo
Mas sei que era em vão explicar.

Quando as rodas não giram da maneira que eu queria
Elas mal viram de direcção
Acredito que irei sempre pagar por isto.

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Demasiado perto (Liian lähellä)
J. Selo

Estás bêbado/a de novo
Estás a gritar comigo
Só falta mais um passo
Para que tudo expluda em cima de nós

Seria muito mais fácil aceitar
Do que negar tudo
E permaneceres na pior fase possível

Estás demasiado perto
Para veres como o meu mundo funciona
Seria mais fácil correres atrás de mim
Para veres como o meu mundo é corrompido
E aí volto de novo para ti.

E bêbado/a de novo
Não queres acreditar ou apenas não queres ver
É melhor para ti (ficares-te pela superfície ?)
E esperares por dias melhores

-

Como todos os outros (Niin kuin kaikki muut)
T. Rajamäki

Não terei nem quero ter
A ti ou alguém como tu
A dizerem-me como deverei viver
Malditos sejam os vossos conselhos

A pressão aumenta demasiado
E no meio disto tudo
Torno-me louco
Trocaria a loucura por um beijo
Trocaria-a por qualquer coisa

Não quero ser como todos os outros
Tu, também.

Temo que tu te vás ou que não vás
A roda gira em círculos demasiado apertados
Trocaria a loucura por um beijo
Por apenas um beijo.

-

Até ao fim (Loppuun Asti)
T. Rajamäki

Ei, não olhes para trás
Eu sei quem montou a armadilha
Ei, agora é a altura para ires
Até àquela ponte, ela te leva daqui para fora

Os dias arrastam-se até ao fim
Levando o escuro embora
Vejo o meu percurso até ao fim
Ainda quero viver
Por ti

Ei, quem é que está a olhar para o teu espelho
Eu sei quem partilha a tua cama
Ei, não peças perdão
O amor mata, agora é a tua vez

 

BSides/Extras

Os mais belos (Kauniit)
T. Rajamäki

As expressões na tua face
Contam sobre os teus sonhos.
Demasiada escuridão por hoje
Já não consegues aguentar a dor

A tua face cansada está gravada nos meus olhos
E há o teu aroma para respirar
Corro contigo se abrires os teus olhos por mim
E não será mais preciso respirar

Os anos nos teus ombros
São pesados para carregares
As manchas escurecem hoje
Apenas os mais belos sobreviverão

E eu corro contigo se abrires os teus olhos por mim
E não será mais preciso respirar

-

Do amor à loucura (Rakkaudesta Huulluuteen)
J. Selo

A noite termina de uma forma bela
Mais uma vez deixas a tua marca em mim
E as manhãs ao teu lado
Não magoam os meus olhos

Não sei se morreria por ti
Até porque não há nada em recear nisso
O que irá restar se um de nós não sentir nada

Do amor à loucura, dispara uma seta no meu coração
Queima-me até ser cinza, abre as feridas com beijos
A minha dependência pelo amor levou-me à loucura
Queimas-me até ser cinza, tu abres-me as feridas com beijos
Do amor à loucura

Mais uma vez a luz retrai-se da tua cara
Acordo quando me olhas nos olhos
Há tanta coisa intrincada nestes momentos
Que tu passas ao meu lado

-

O meu Sol (Aurinkoni)
J. Selo

Pinta de novo estas cores
Para que consiga ver de uma forma mais bela,
Cada pontinho tão claramente para que não fique preso em ti
Quando sei bem de mais que no fim fico sempre
Com as minhas mãos manchadas pelos meus erros

O meu Sol virou-se contra mim, direccionando uma sombra sobre mim
Os raios talvez servissem para criar feridas negras nas minhas mãos
Para que não te pudesse carregar

Podemos esquecer aqueles momentos
Quando ainda queríamos continuar até ao fim
Mesmo que repetíssemos aquelas palavras ocas
Já muito foi dado, é impossível emendar
Desta maneira é mais fácil para tu esqueceres

O meu Sol virou-se contra mim, direccionando uma sombra sobre mim
Os raios talvez servissem para criar feridas negras nas minhas mãos
Para que não te pudesse carregar

O meu Sol virou-se contra mim, direccionando uma sombra sobre mim
Os raios talvez servissem para criar feridas negras nas minhas mãos
Para que não te pudesse carregar

Para que não te pudesse carregar

-

O Inverno inteiro na cabana de Verão
Koko talvi kesämökillä

(Leevi and the Leevings cover)
Göstä Sundqvist


Se eu cortar os troncos podemos aquecer a cabana
Depois de ter ligado as luzes,
Estou a brincar com o interruptor apenas para sentir as mãos
Assim as luvas descongelarão
A casa da sauna está em chamas
Agora que nos meti em sarilhos outra vez

(Oh não)
Como chegaremos até ao fim do Inverno
(Oh não)
Onde raios lavaremos o cabelo
(Oh não)
Ao menos podemos lavar a roupa no cais
(Oh não)
Ou estão o buraco no gelo e o lago completamente gelados?
(Oh não)
E onde pendurá-la neste tempo gélido
(Oh não)
A noite de Inverno é tão desesperadamente escura

Quando a primeira neve cai, o Inverno torna-nos sisudos
Troco a bicicleta por cães de trenó ou por um trenó
E se uma tempestade de neve densa se aproximar
Podermos ir buscar mais provisões num trenó da Lapónia(?)

Adormeces na cabana escura sem veres um palmo à frente
Ainda que comeremos alguma coisa
Logo que as papas de aveia arrefeçam
A urina é de um amarelo brilhante quando despejada para um lado do trilho
O lobo solitário mal tem tempo de cobrir as suas pegadas

Está tão desesperadamente escuro, grito o nome da minha amada ao luar
O Inverno inteiro na cabana de Verão
Oh como é bom estar junto de ti, só nos os dois
Não te preocupes, Anja.

Até à pedra (Kiveen)
T. Rajamäki

Estes olhos viram tudo mas no entanto nada
Leva-me daqui embora
As horas perdidas foram ganhas
Leva-me daqui embora

A estrada leva até nenhures
Não há bem nem mal, não há nada de nada
A mentira leva-me até ao destino, ela leva-me

Até à pedra, o meu punho parte
Até ao fogo, a minha viagem termina
O meu pé falha a estrada
Mas o gelo leva-me

Sou tudo mas no entanto não sou nada
Leva-me daqui embora
Os anos perdidos foram ganhos
Leva-me daqui embora

É tão claro e tão vil
Queimar-me até à cinza após o início
Quem me vai levar até ao destino, quem me vai levar

-

Não fiques (Älä Jää)
J. Selo

Ergo-me outra vez como um fantasma ao teu lado, saído de um pesadelo
Sinto outra vez como a tua respiração ecoa na minha cama vazia
Colo-me outra vez às tuas costas como uma sombra, para que sentisses o meu peso
Mais uma vez, proferimos aquelas palavras que perdoam
Já não consigo respirar
Já não…

Diz que não ficas comigo
Já que há tanto que deixaríamos morrer
Se ficares comigo, basta uma palavra, e estou fora.

Não sentes, não deixes que as minhas palavras magoem
Fizeste-me mesmo acreditar
Que eu ficaria contigo apesar de tudo

Já não consigo respirar
Já não…

Diz que não ficas comigo
Já que há tanto que deixaríamos morrer
Se ficares comigo, basta uma palavra, e estou fora.

-

Vénus (Vnus)
T. Rajamäki

O silêncio transforma-se em luz e duas caras em milhares
Agarra-te se ainda quiseres respirar
Esta noite somos livres, nesta noite nascerás de novo

Vem, eu mostro-te o caminho, mostrar-te-ei como é

És capaz de continuar até amanhã?
Esta à nossa espera, à nossa espera

As luzes da cidade chamam pelo nosso nome
Pecado e anjos, vaidade e comemoração
Mesmo assim, a manhã encontra-nos, até ao mesmo amanhã

E não queres encontrar o caminho de volta
Ao mergulhares no veludo negro
Por detrás da cortina, querendo tocar
A pele suave e sedosa
O desejo não pode crescer mais
E assim, Vénus leva consigo o fruto do mal.

-

Chuva de balas (Luotisade)
J. Selo

Nos teus braços há peso de mais
Para esconder por detrás desses olhos vidrados
Debaixo da chuva de balas, sem defesas
Suportas o peso do teu mundo

Vê como é belo o mundo a arder depois da guerra
E então tu cozes uma pena de cada vez,
Às pequenas asas, para que voasses de novo
E então deixas a dor adormecer o teu luto
Ainda que as cicatrizes permaneçam
Tens que seguir em frente

Mesmo que a oração seja proferida de joelhos
Basta um disparo e as tuas palavras serão entregadas
E a tua dignidade é medida de uma forma errada
Tantos passos que foram em vão

-

Veneno (Myrkky)
J. Selo

Peço-te que passes esta noite ao meu lado
Gostaria de provar mais uma vez o sangue da tua língua
Quando a intoxicação é tão fácil

Sabes tão bem como me manter vivo
As palavras das mentiras aparecem de novo à minha frente
Mas tu diz-las duma forma tão bela
Mesmo que doa sempre.

Acordado horas demais
Leva-te agora longe demais
As dentadas no meu pescoço
Matas-me com o teu veneno
Se não puder provar mais do teu veneno
Do teu veneno

Flutuo no ar como uma sombra atrás dos teus passos
E não sei bem como me manter vivo
Se não te puder apanhar

Peço-te que me dês uma parte dos teus olhos
Para que possamos fugir deste momento
Quando sabes tão bem
Como é…

-

Liberta-nos (Vapauta Mëidat)
T. Rajamäki

O que irás receber quando te atreves demasiado?
O que irá restar quando nos abriremos?
Se ainda não conseguires encontrar o destino
O momento mais belo é roubado pelo ódio

A luz brilha da maneira mais brilhante
Quando as mentiras recuam até às sombras
E se eu não disser mais uma palavra
Então não digas nem mais uma palavra

Liberta-nos, quando um de nós não sabe
No que resta para acreditar, os erros guiam o caminho
E a escuridão cai…

Não devemos revelar demasiado
O ódio esconde-se por detrás do sorriso
E se eu não disser mais uma palavra
Então não digas nem mais uma palavra

-

Preso numa sombra (Varjoon Juuttunut)
J. Selo

Se eu nunca tivesse caído ao teu lado
Iria acontecer noutro dia de qualquer maneira
Pelo meu erro, devia ter percebido
Que tu apoderas-te uma e outra vez

Quando não te consegues soltar

Se contornasses aquelas armadilhas que preenchem a tua rua
Seria mais fácil para tu esqueceres

Quando não te consegues soltar

Mata-me se é essa a única maneira de me apanhares
Presa na minha sombra
Ainda que me chicoteies uma e outra vez
Estás presa na minha sombra
Não me podes submeter à tua vontade
Não terás o sabor do meu sangue na tua boca
Agarras-te ao que nunca irás ter

Quando salgo a tua ferida, uma e outra vez
Com o meu próprio veneno apontado à tua ferida

-

O Mal interior (Paha Sisällä)
T. Rajamäki

Medo, doença, quando já é demais
Não sinto nada dentro de mim e um toque poderá matar-me

A estrada de luz é mais escura do que pensáramos

O Mal interior, quantas mais vezes teremos que morrer
Até encontrarmos o caminho de volta
Bem longe de uma estrada pura
Sorrindo atraiçoo-me a mim mesmo

Há aversão debaixo do disfarce ao ser encurralado
Despido e preparado para receber, uma e outra vez,
No entanto, alguém deixa-se ir

Ainda que eu me deixe ir uma segunda vez.

-

O tempo escurece as memórias (Aika mustaa muistot)
T. Rajamäki

Das palavras às acções, do bem ao mal
Uma marca eterna lá dentro
Da luz à escuridão, das correntes até a liberdade
Assim a angústia encontra-te também

Quando tudo aparenta ser tão belo
De alguma forma, o tempo escurece as memórias
O tempo de ouro já passou
E o tempo finalmente escurece as memórias

Do fraco ao forte, do ladrão ao dador
A pele enferrujou debaixo do rio de lágrimas
Do amor ao ódio, que não foi pedido
Assim a angústia encontra-te também

-

Sombras (Varjot)
J. Selo

Se conseguisse descobrir a chuva em cima de nós
Que limparia as cinzas das nossas mãos
Então aí seria o Universo para ti
E se eu conseguisse descobrir as estrelas por cima de nós
E se soubesse como as acender
Quando a nossa cegueira nos leva para maus caminhos

As sombras estão tão furiosas connosco
Que nem consigo ver nada

Mais uma vez o meu coração é julgado
Quanto devo eu
Quão atrasado estou eu
Quando permaneces ao meu lado

E quando o meu coração é julgado
Mais do que nunca
A angústia marca o passo
Se não estiveres ao meu lado

Gostaria de respirar ar puro
Se pudesse parar o tempo mesmo por um instante
Até ao momento em que os teus braços me aquecem
Eu não te pedi para ires embora
Agora estou sozinho nesta noite
Lamuriando-me
E pensando no que fiz de errado

-

Não se vai embora (Se ei lähde pois)
T. Rajamäki

Fomos receosos o suficiente?
Agora temos um arnês nos nossos pescoços
E então estamos a ser conduzidos
Para algo ainda pior

Acreditaste na nossa vitória
Contra algo ainda maior
Ao perdemos um ao outro
No nevoeiro das mentiras

E não se vai embora
Não importa o quanto rezemos
Não se vai embora

Não faz mal deixarmo-nos ir, a fé é apenas uma ilusão
Não verei mais a cara dos meus amados

Fomos cuidadosos o suficiente?
Devias engolir o teu orgulho
E contornar as armadilhas que nos estão a atrair

Nada será perdoado
Provaste tudo errado
Agora a sala do silêncio esconde-me

Não faz mal deixarmo-nos ir, a fé é apenas uma ilusão
Não verei mais a cara dos meus amados

Não faz mal deixarmo-nos ir, a fé é apenas uma ilusão
Não verei mais a cara dos meus amados

-

Até à luz (Valoon)
T. Rajamäki

Uma parede tão orgulhosa
Coberta de fraquezas e tendo o fogo como sombra
Aquele que correr perde o jogo
Ao deixar o poder para o proibido
Nessa maneira o escravo torna-se rei

O que foi dito já não é recordado
Não precisa de o ser
Aquele que tu despedaçaste pede piedade
Pela primeira vez a tua fé trai-te
Os mais fortes encontrarão o caminho mas tu não és um deles

Até à luz, aquela estrada que leva a lado nenhum
Ainda vais em frente
Tens a chave para a porta que está aberta
Encontras demónios negros cantando um hino arrependido hoje

Sem vontade nem fim, vais abaixo
Aquele despedaçado pela angústia pede por perdão
Pela primeira vez a tua fé trai-te
Os mais fortes encontrarão o caminho mas tu não és um deles

Até à luz, aquela estrada que leva a lado nenhum
Ainda vais em frente
Tens a chave para a porta que está aberta
Encontras demónios negros cantando um hino arrependido hoje
Encontras os sábios cantando um hino arrependido hoje.

 

Rakkautta ja piikkilankaa

Apanhado (Kiinni jään)
J. Selo

Estes momentos são tão preciosos
Estas horas que passo contigo
Vamos concordar, vivemos o presente, não o amanhã
Vamos aproveitar esta noite, só nos os dois
Apenas espero não ser apanhado

O teu nome é “desejo”?
Porque é que te fizeste a mim?
Já sinto a tua falta
Quando é que o teu nome muda?
Não consigo viver assim
Se não estiveres ao meu lado
Estou a ser caçado

O teu corpo é lindo
Estás pronta, eu posso-te mostrar
Quero provar o teu fruto
Talvez trocar de números
Mesmo se não acontecesse
Só espero não ser apanhado

-

Amor e mentiras (Rakkautta ja piikkilankaa)
T. Rajamäki

Amor e mentiras
E um pequeno coração repleto de vidros partidos
E na tua face um milhar de angústias
E o coração pisado vezes demais

E nos teus lábios, o teu beijo é agridoce

Voo até ti, morro por ti
Amor e arame farpado
A tua face angélica, os teus lábios mortais
Amor e arame farpado

Amor e mentiras
E o meu pequeno coração repleto de vidros partidos
E na minha face um milhar de angústias
E o coração pisado vezes demais

-

Verdade ou ficção (Totta vai tarua)
J. Selo

Procuras pela escuridão
Mesmo não sabendo o que fazes
O amor cega-te, não consegues ver a verdade

O amor é eterno apenas no grande ecrã
Verdade ou ficção, descobrirás por ti mesma
O amor é eterno apenas no grande ecrã
O teu nome não se encontra nos créditos finais

O amor encontra-te de novo
Traz gelo para o teu coração
Apenas se deixares isso à porta de entrada
Encontrarás de novo… um amor eterno

-

Frio (Kylmää)
J. Selo


Estás tão longe de mim
Estou despedaçado tal qual um vidro partido por um ferro
Não te apercebes o quão irado estou
As lágrimas cansam os meus olhos
Está a ficar frio e a respiração ofegante

Agora reflicto porque é que te vais embora
A dor aumenta, porque é que o sinto?

O quarto enche-se de frio, quando não estás comigo
O ar é frio, quando não sinto o teu calor
Infernalmente frio, quando não estás comigo
Demasiado frio, quando não sinto o teu calor

E a roda gira de novo
Não consigo esquecer
Ainda que tente sarar as feridas
Elas reabrem uma e outra vez

-

Debaixo destas estrelas (Näiden tähtien alla)
J. Selo

Debaixo destas estrelas, enquanto espero por ti
Passo o tempo acreditando
Que o amor é a lava que nos carrega
Que até faz o ferro frio brilhar

Debaixo destas estrelas eu te adoro
Da janela te observo

Quando é que me amarás para que me possas fortalecer?
O teu nome está escrito no meu coração

Debaixo destas estrelas, enquanto espero por ti
Passo o tempo acreditando
Que o amor é a lava que nos carrega
Que até faz o ferro frio brilhar

Debaixo destas estrelas, és uma parte de mim
O teu coração sob o meu peito, sinto a tua falta

Porque é que partiste e tornaste-te numa estrela?
O teu nome permanece no meu coração

Debaixo destas estrelas, enquanto espero por ti
Passo o tempo acreditando
Que o amor é a lava que nos carrega
Que até faz o ferro frio brilhar

-

Um momento de silêncio (Hetki hiljaisuutta)
J. Selo

Não deves me questionar “amas-me?” ou "ficarás comigo para sempre?"
Mas, boneca, não tenhas medo
Dorme as tuas noites aconchegada
Eu vou e volto quando eu quiser

Só quero um momento de silêncio
Só quero desaparecer por um bocado
Agora a única coisa de que preciso é paz
Só quero um momento de silêncio
Só quero desaparecer por um bocado
Não quero mais ninguém no meu mundo

O mundo é belo quando fechas os teus olhos
É, não é? É, ou não é?
Este não foi o último beijo, se isto te acalma a dor
Demasiado fácil, demasiado complicado
-

Somos um só (Olemme yhtä)
J. Selo

Pergunto-me sempre
Quantos mais sonhos precisarei eu
Para ter o teu amor
E mais uma vez desapareço
Esta noite sou teu

Danço com os meus lábios na tua pele
Quero saciar a tua sede
Somos um só e mais completos

Abraça-me forte para que possamos afogar
Esta noite abraço-te
Posso dizer que sou teu

Danço com os meus lábios na tua pele
Quero saciar a tua sede
Somos um só e mais completos

Dentro de ti, à tua frente, atrás de ti
Somos matéria pura
Fica perto de mim, agora e para sempre

 

 

Tradução de inglês para  português - © Daniela Mendes.

As letras traduzidas de finlandês para inglês podem ser encontradas aqui - http://translating-uniklubi.webs.com/lyrics.htm

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